segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

a letra...

Dear friend, what's the time?


Is this really the borderline?

Does it really mean so much to you?

Are you afraid, or is it true?



Dear friend, throw the wine,

I'm in love with a friend of mine.

Really truly, young and newly wed.

Are you a fool, or is it true?



Are you afraid, or is it true?



* REPEAT ALL VERSES ONCE

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eu deveria colocar as fotos qdo estao todas produzidas, mas quero que vejam que somos todas iguais e temos nosso charme proprio

Lady Victoria é a filha mais velha do 6.º Marquês de Bristol, e da sua terceira esposa Yvonne Marie Sutton. Ela é a irmã mais velha de 8.º Marquês de Bristol e de Lady Isabella Hervey. Os seus meios-irmãos mais velhos eram o 7.º Marquês de Bristol e Lord Nicholas Hervey, ambos falecidos.




Nos primeiros dois anos da sua vida, viveu em Ickworth House, em Suffolk, antes dos seus pais terem ido para o exílio no Mónaco. Educada na Benenden Escola, ela passou um ano sabático em Florença e trabalhou em agências publicitárias em Londres. Depois estudou Literatura francesa e História da Arte na Universidade de Bristol, a mãe dela parou de dar os subsídios e Hervey, relutantemente, tornou-se recepcionista de Michael Winner. Este viria a fazer uma alegação de pobreza. Ela teve um part-time na passarele, iniciando uma carreira de modelo, que ela esperava levar-lhe para a televisão, mas como ela tinha um corpo adequado à profissão, prosseguiu a carreira mais tempo, fazendo, por último, modelagem para Christian Dior. Em Abril de 2000

continuando...

MADONNA,ESTA SEMANA INDO PARA UM ALMOÇO

pois é ....vamos acabar com nosssos complexos!

Você olha e, de cara, pensa que é montagem. Mas não é. Ou pensa que deve ser alguma foto que o marido dela fez em casa, com uma câmera vagaba, e caiu na rede por alguma razão. Mas não é. La Brunet está sem maquiagem, sem trato no cabelo, sem luz boa, sem cenário, sem o viço da época da Dijon, sem Photoshop, sem roupa, sem vergonha e quase sem pêlos pubianos também (ela desce a calcinha pra mostrar que é adepta do estilo “avenida”). Sim, é ela, clicada pelo fotógrafo Terry Richardson para o livro “Rio, Cidade Maravilhosa”, bancado pela Diesel e à venda nas lojas da marca.




Somos o que somos. Há sempre o nosso jeito d ser,de rir, de fazer palhaçadas d nos mostrarmos d bom humor,simpaticas,sem maldade nas coisas e oferecermo nos como somos realmente sem medo d nao agradar. Entao as gordinhas,pesssoas defeituosas deveriam dar s um tiro? o que seria do roxo s todos usasssem so vermelho. Aqui posto fotos d pessoas que sao como nos,ou ate piores. Mas logicamente à luz dos holofotes,maquiadas, com roupas d extasiar,viram nossas sonhos. fazendo d tudo para que sejamos iguais a elas. Posto aqui fotos d como realmente sao,como nos,ou como disse antes.ate piores.Gostem se como sao. Alguem havera d nos amar asssim, sem copiarmos ninguem sendo do jeito que nascemos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

domingo, 12 de setembro de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Se vir, compre !Se souber fazer faça! Use e abuse!

sapatos pra sempre,que nao saem d moda.varias cores.Coturnos sairao em vermelho,roxo,azulao e cru.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

è lindo! audacia alegria,saude e mostra de uma juventude saudavel!


Nipwitz episode 4 from Aarni Toiviainen on Vimeo.

Ha coisas que vc se depara e do nada se apaixona.Tem tudo a ver com vc Koko Brandao

Cores,motivo,sei la porque isto.Ha tanta coisa imprestável, e drepente vc se  bate d frente com isto.Maravilhoso!

sábado, 5 de junho de 2010

Novas loucuras pra nós que adoramos mudanças e estar sempre na crista da onda.

o esmalte que muda de cor
Como a gente adora uma frescurinha, não dá para não falar dos novos esmaltes da marca norte-americana Perfect Formula. A linha In the Mood, segundo a marca, muda de cor, ou melhor, de tom, conforme seu estado de espírito. O que na verdade acontece é que esses produtos são sensíveis a temperatura do corpo e ela influencia a tonalidade que vai ficar a sua unha.

Faltando menos de uma semana para o início da Copa, sul-africanas se prepraram para festa de abertura

Mesmo sem grana, toda a mulher africana se colore no visual, que fica incrivelmente alegre. Nao ha desculpa. Elas nao precisam comprar um rimel de marca, um blush incrivel carissimo ou uma roupa vinda d uma loja que ganha trilhoes encima delas. Este jeito de ser ja esta incrementado na vida desde pequenas.Muitas vezes é o cabelo horas trançado numa paciencia incrivel, lenços e saias rodas mto coloridas,enfeites  modestos que juntos transformam o visual em uma eterna festa. Levam vida modesta, mas vivem sorrrindo.Que lindo! Que saudável e que imaginação.De onde tiram esta festa diaria? Nao tem tpm,nem terapia, nem empregada. Tirem este exemplo.

sábado, 29 de maio de 2010

Pra Garotas e Mulheres: Promoção do Dia dos Namorados Poros

Pra Garotas e Mulheres: Promoção do Dia dos Namorados Poros Com esta fragrancia , sinto minha pele inundada de amor saindo pelos poros.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Funeral Blues, de W.H. Auden (foi lido no filme ¨4 casamentos e um funeral¨Lindo!


Que parem os relógios, cale o telefone,


jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,

que emudeça o piano e que o tambor sancione

a vinda do caixão com seu cortejo atrás.



Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,

escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.

Que as pombas guardem luto — um laço no pescoço —

e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.



Era meu norte, sul, meu leste, oeste, enquanto

viveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,

meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;

quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.



É hora de apagar estrelas — são molestas —

guardar a lua, desmontar o sol brilhante,

de despejar o mar, jogar fora as florestas,

pois nada mais há de dar certo doravante.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

olá....

Nao sei se acontece muito com vcs,ou ate muitas vezes as pesssoas nem percebem a coisa.Mas vou tratar aqui de ciumes. Nao sao ciumes de marido e mulher, mas das proprias amigas ou ate parentes. É incrivel, como tantas e tantas vezes a coisa acontece. Darei exemplos... voce esta com uma roupa normal.mas que te fica bem, e logicamente sempre queremos colocar uma roupa que sabemos  ser bacana, moderna, que  adoramos. Só issso faz  com que  fique  mais bonita com um ar que qualquer coisa vai¨t ficar bem¨. Encontramos amigas,e eestamos tao desplicentes, tao serenas, que muitas vezes nem reparamos num certo olhar numa perguntinha..mas com som estranho, tipo,nosssa, roupa nova.......(aquela puxadinha no tecido). Ta na cara que é um ciume tao grande  que a pesssoinha nao consegue dizer alegremente...poxa que legal essse vestido ..eu queroo...onde vc comprou,que lindo!..Viu a diferença?
Pois é eu sou achacada à esssas coisinhas chatas que percebo no ato. Outro ex. vc tira fotos..mas a pesssoa nao posta as que vc esta, principalmente se estiver ao lado dela.rs
Outra? ja aconteceu d voce estar numa turminha boa.e  do nada ¨alguem¨fica de mau humor súbito...e fica amuada ou resolve ir embora? pois é, voce deve estar aparecendo mais que ela, ou ta so falando rindo a vontade, mas com luz propria.Incomodando muito a quem esta ali enciumada do nada. E as que sem mais nem menos  teem um surto! e começam a gritar com vc na frente d todos, e dizem poxa! cala a boca,to cheia dos seus comentarios ridiculos!
É se ainda nao se deparou com isso, sorte a sua, anda com pesssoas bacanas, boas de cabeça, que se unem a sua gargalhada e zombam ate delas mesmas.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

NOVA RECEITA PRA AGUENTAR O DIA A DIA.

Se vc tiver a alegria de viver como é, ñ sofrerá por bobgens.


Visita de rotina aos médicos. Todo ano a mesma peregrinação.


Mastologista, ginecologista, oftalmologista, dentista...

Mas um dia, resolvi incluir um "ISTA" novo na minha odisséia... Um DERMATOLOGISTA...

Já era hora de procurar uns creminhos mágicos para tentar retardar ao máximo as marcas da inevitável entrada nos ENTA.

Para ser sincera e nem um pouco modesta, entrei gloriosa nesta seita, com direito a uma festa memorável, que durou até as 10 horas da manhã do dia seguinte. Festa com música ao vivo, Los Años Dorados, na melhor boite da cidade, todos os amigos, fotografias... tudo maravilhoso.



Na verdade, sentia-me espetacular. Tudo certo.



Ninguém podia cantar para mim a ridí­cula frase da Calcanhoto 'nada ficou no lugar....'

Mas não sei o que deu no espelho lá de casa, que resolveu, do dia para a noite, tomar ares de conto de fadas. Aliás, de bruxas. E mostrar coisinhas que nunca haviam aparecido (ou eu não havia notado?). Pontinhos azuis nos tornozelos, pintinhas negras no colo, nos braços,





bolinhas vermelhas na bunda... olheiras mais profundas...



Como assim???

Assim... Sem avisar nem nada. De repente, o idiota resolveu mostrar e pronto.



Ah, não! Isso não vai ficar assim.



Um "ista" novo na lista do convênio. O melhor.

Queria o melhor especialista de todos os "istas"!

Achei. Marquei. E fui tão nervosa quanto para um encontro 'bem intencionado' daqueles em que a gente escolhe a roupa íntima com cuidado, que é para não fazer feio.... nem parecer que foi uma escolha proposital... sabe como é, né?

Pois sim. O sujeito era um dermatologista famoso.

Via e cutucava a pele de toda a nata feminina e masculina da cidade..

Assim, me armei de humildade.

Disposta a mostrar cada defeitinho novo que estava observando, através do maquiavélico e ex-amigo espelho de meu quarto. Depois de fazer uma ficha com meus dados, o 'doutor' me olhou finalmente nos olhos, e perguntou: 'O que lhe trouxe aqui?'

Fiquei vermelha como um tomate. E muda.

Ele sorriu e esperou.

Quase de olhos fechados, desfiei minhas queixas.

Ele observou 'in loco' cada uma delas, com uma luz de 200wtz e uma lupa...

E começou o seu diagnóstico.

'As pintinhas são sinais do Sol, por todo o Sol que já tomou na vida. Com a IDADE (tóin!) elas vão aparecendo, cada vez mais numerosas. Vai precisar de um protetor solar para sair de casa pela manhã, mesmo sem ir à praia. Para dirigir inclusive. Braços e pernas e rosto e pescoço. E praia? Evite. Só de 6 às 10 da manhã, sob proteção máxima, guarda sol, óculos e chapéu. Bronzear-se, nunca mais.'

-Ahmmm... (a turma só chega às 11:00 !!!!)

-'Os pontinhos azuis são pequenos vasos que não suportam a pressão do corpo sobre saltos altos. Evite. Use sapatos com solado anabela ou baixos, de preferência. Compre uma meia elástica, Kendall, para quando tiver que usar saltos altos.

-Ahmmmaaaa.. .(Kendall??? E as minhas preciosas sandalinhas???)

-'As bolinhas na bunda são normais, por causa do calor. Para evitá-las use mais saias que calças. Evite o jeans e as calcinhas de lycra. As de algodão puro são as melhores... E folgadas..'

-Ahmnunght???? (e pude 'ver' as de minha mãe, enormes na cintura, de florzinhas cor de rosa.....



vou chorar!).



-'As olheiras são de família. Não há muito o que fazer. Use esse creminho à noite, antes de dormir e procure não dormir tarde. Alimentação leve, com muita fruta e verdura, pouca carne e muito peixe. Nada de tabaco, nem álcool... Nem café.'

E então a histérica aqui­ começou a rir....



Agradeci, peguei suas receitinhas e saí­ rindo, rindo....

Me dobrando de tanto rir! No carro comecei a falar sozinha.... Tudo o que deveria ter dito e não disse: 'Trabalhei muito, doutor... muitas noites fui dormir às 2h, escrevendo e lendo.



Bebia e fumava e ainda tomo muito café sem açúcar. Saio pelas noites de boemia com os amigos e seus violões para as serenatas de lua cheia.... E que noites!!!! Adoro os saltos, principalmente nas sandálias fininhas. Impossível a meia elástica (argh!!). Calcinhas de algodão? E folgadas??? Adoro as justinhas e rendadas... E não abandono meu jeans nem sob ameaça de morte!!! É meu melhor amigo!!!!

Dormir lambuzada? Neste calor? E minhas duchas frias com sabonete Pom-Pom para ficar fresquinha como um bebê, cada noite?

E nada de praia??? O senhor está louco é??? Endoideceu foi??? Moro em Santos, com esse mar e tudo.... E tenho só 50 anos.... pouco menos de meia vida inteira pela frente!!! Doutor Filistreco, na minha idade não vou viver como se tivesse feito trinta anos em um!!! Até um dia desses tinha 49... E agora em vez de 50 estou fazendo 80???

Inclua aí na sua lista de remédios para as de 40 a 80, MEIA LUZ...

Acho que é só disso que eu preciso. Um bom abajour com uma luz de 15wts... E um namorado que use óculos... É isso... só isso!!! Entendeu???? '

Nunca fiz o que me recomendou o filistreco ISTA...

Minhas olheiras são parte de meu charme..

E valem o que faço pelas noites a dentro.... ah!!! se valem!

As bolinhas da bunda desapareceram com uma solução caseira de vitamina A, que quase todas as mulheres usavam e eu não sabia, até que contei minha historinha do 'bruxo mau'.

Os sinaizinhos estão aqui... sem grandes alardes... e até que já acho bonitinho.



O espelho é muito menor... o outro, eu dei a minha filha.

E meu namorado diz que sou macia (minha flacidez) e que estou cada dia mais linda! Principalmente quando estou de saltos e rendas, disposta a encarar uma noite de vinhos e música.

É claro que ele usa óculos.

Mas quando quero ficar fatal, tiro os seus óculos...



e acendo o abajour.





'No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se....'

sábado, 17 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quarta-feira, 14 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

sexta-feira, 9 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

domingo, 14 de março de 2010

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

George Carlin,Este homem, comediante,ator e autor norte-americano,definiu perfeitamente como vivemos...

Paradoxo do Nosso Tempo    /      George Carlin


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
 Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir maiscópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros centuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas". Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Se não quiser adoecer, Dr Dráuzio Varella

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos".Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna.. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.


O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão".A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções".Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências".Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se".A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

o melhor espetaculo do mundo

O carnaval, nos mostra tanta coisa, entre as entrelinhas da sua passagem. Nao nos passa pela cabeça que cada integrante, ou na sua maioria,é d favelas.\vida precaria, muito trabalho, falta d comida, de grana pra pagar o minimo que necesssitamos para curtir cada dia que vivenciamos.
Nao é um trabalho facil, nao ha como medir os pensamentos em cada escultura, feita passo a passo. Ha ali carinho, dedicação, amor, paciencia,virtudes,egos que se inflam pelo olhar da obra d cada um. É um balsamo! É o reconhecimento de pessoas que nao existem na sociedade.É o orgasmo silencioso de pessoas humildes, simples sem dinheiro, sem escola, sem saude, e que ainda veem na pátria um orgulho de  ser seu filho, mesmo sem entender nada d politica, mesmo sofrendo as enterperies do tempo, da vida precaria em que vivem. O samba nasce do suor e das lagrimas.......no buteco, que sempre acaba saindo uma piada, uma letra    e mto riso. Parabéns! todos sao merecedores d palmas e nosso respeito.sao artistas ocultos, que tambem nao se importam se  continuam dentro do anonimato. Espetaculo maravilhoso! adorei curti.e foi com mta alegria que me deparei com minhas caras e bocas extasiada pelo que vi.

ouçam e analisem.......nao ha idade para nada,tudo é possivel e admiravel

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nao existe feiura.

o carisma desta menina, juntamente com a confiança que tem nela a faz ser diferente, maravilhosa  e exultante cada vez que canta.Reparem...nao é linda..seu corpo nao é de uma beldade. Chega a ser um pouco estranha com as costas curvas.I daí?  seja asssim tbem.Fora complexos.Achem a parte mais louca pra mostrar, uma veia artistica.e vista a camisa. Seja feliz! ca da uma pode.

domingo, 17 de janeiro de 2010

imaginem como somos sacrificados...

Eles podem... aqui nao existe issso.Dificilmente um casal de negros ricos, bem vestidos na multidao...normais como todo mundo.Não aqui.Depois dizem que nao temos preconceito racial....qtos negros ha no predio que vc mora ...so vale na zona sul.
Ha

se fosse no Brasil ninguem poderia andar na moda como quisesse. isso tudo sumiria em segundos.

ó que lindooooooo



sábado, 16 de janeiro de 2010

ola, 2010



Ando quieta, porque nao tenho vontade de falar de escrever ou de me divertir. O momento é de tristeza absoluta. RESPEITO PELA DOR DOS OUTROS. Ha coisas que nos atingem, pq somos normais,sensiveis e nos sentimos no lugar de todos que se foram ou que perderam tudo.
Amanhã é carnaval e tudo é esquecido. O natal passou, e todos os que se foram de alguma maneira tiveram o seu quinhao de felicidade mesmo que parca. Mal sabiam que o fim estava por vir.
 As imagens, sao tristes, lógico! Mas nos fazem pensar que por tanta bobagem, perdemos o controle de tudo e nos tornamos animais selvagens, agredindo pessoas por nada, soltando palavras que ofendem, que marcam que nos fazem chorar,e pra que? Se tanta desgraça nao para o individuo, nao para o ladrao,nao detem o assassino que ainda rouba mais vidas  por nada, nao deixa o corrupto mais puro, consciente do ato. A vida tao curta e tao infeliz em tantas casas,em muitas familias que sao absurdamentes vitimas dos proprios familiares. O que nos falta entao...porque a mudança é tao radical. Isso se passa em familias que nao tiveram berço como nas mais  distintas da sociedade. O mundo ta podre! Nao ha respeito, nao ha honestidade, compreensao. O carnaval ta chegando..o grito vai ecoar em todas as esquinas, e o povao vai se sacudir nas ruas como se nada os tivesse abatido. Nao foi comigo, é assim que dizem os mais ridiculos.
Porque tudo isso? Sinal dos tempos? Mas esqueceram de dizer que  quando isso fosse acontecer , o povo estaria nesse desastre total.Drogados, analfabetos,gente abastada e sem nada na cabeça, povao inutil, sem eira nem beira. E nos embabascados sem compreender nada, porque no fundo ainda achamos que vamos consertar o ser humano, cada um com seu caso particular,dando amor  e levando chutes, levantando e sacudindo a poeira,trabalhando, rezando pelo dia d amanha que ninguem sabe se nossos meninos voltarao ilesos pra casa. Ate que a morte venha a cavalo, ou numa tragedia qualquer, num dia qualquer quando menos esperamos.

sábado, 9 de janeiro de 2010

foto tirada pelo meu amigo Christian Hesse

Vento do mar no meu rosto


E o sol a queimar, queimar

Calçada cheia de gente

A passar e a me ver passar

Rio de Janeiro, gosto de você

Gosto de quem gosta

Deste céu, desse mar,

Dessa gente feliz

Bem que eu quis escrever

Um poema de amor e o amor

Estava em tudo que eu quis

Em tudo quanto eu amei

E no poema que eu fiz

Tinha alguém mais feliz que eu

O meu amor

Que não me quis



Em tudo quanto eu amei

E no poema que eu fiz

Tinha alguém mais feliz que eu

O meu amor

Que não me quis

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A mente apaga registros duplicados / Airton Luiz Mendonça



O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.
Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado.Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.


Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece?


Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim.... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a... ROTINA.A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.
Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque
Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo. Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente. Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos... em outras palavras... V-I-V-A. !!! Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí. Cerque-se de amigos!Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes. Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é? Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

E S CR EVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES


di fE rEn tEs ! CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...
V I V A !!!!!!!

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

http://mirduarte.blogspot.com/

Blog da Michelle Duarte, adolescent girls / Legal ouvir esta geração de cabeça boa!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

BOM DIA! Primeiro dia.

Quando começamos o ano, estamos em clima de festa. Mesmo que  soframos muito desde o ano findo, estamos como novos. Um ar de esperança por dentro e por fora. As noticias esquecidas amenizadas, mas sem tanto valor (as ruins). Aos poucos parece que a magia vai se derretendo como uma geada que deixou o vidro embassado e algumas goticulas ainda escorrem do lado d fora. O vidro vai ficando limpo  e logo se  pode ver a realidade...tudo voltando ao normal.Talvez Deus nos deixa meios enebriados com estas festas, passagem de ano, fé, ritos, esperanças, apertos d mao, abraços acalorados ( ate com quem nao se teve nenhuma intimidade anterior) tudo é alegria,educação,sorriso maroto, planos e por ai vai. Só pode ser obra divina! Olha em volta agora... relembra os sem teto, casas escorregando como brinquedos  morro abaixo, pessoas  com sonhos cortados num segundo do meio riso d comemoraçao. Assaltos tiros certeiros.Vidas acabadas com a efusiante euforia do alcool...num segundo.num estalar d dedos,sem que queiramos que o filme mude.

O meu desejo este dia, é que os jovens  voltem a ser humanos. Abaixem a cabeça aos velhos, comportem se como antes, quando o respeito existia. Quando o grito nao era preciso ser proferido para que eles nos vissem como gente, ouvindo com paciencia as historias engraçadas compridas de nossos avós. Que o consumo banal nao seja a base do começar a ganhar seu primeiro salario.  Que as etiquetas que falam mais do que um documentario por si só deixem de  se impor. Que as pessoas saibam valorizar a amizade.  Saibam estar presentes quando outros precisarem, com alegria e nao como um fardo. Que as crianças sejam respeitadas, educadas e alfabetizadas. Que voltemos a ter um pouco pelo menos da realidade antiga, que quando um olhar bastava para acordarmos de que haviamos saido da linha. Que os dias sejam de alegria por ter filhos adolecentes. Que possamos compartilhar tambem  e nao  ficarmos de lado escondidos como meros espectadores que nao sao considerados aptos a estarem ao seu lado. Que  pobres, ricos crianças  e jovens tenham a devida noçao que a droga ja matou muita gente, e que ja deu motivos  suficientes pra deixar claro que é uma droga! Que quem entra nao sai mais. Que arrasta familias pra desgraça. Que deixa pessoas impotentes de varias maneiras. Que quem esta lucrando com isso esta proliferando mundialmente engrossando seuas arestas de poder. E usuarios, alem de estarem apodrecendo,  acabando com seus neuronios, apagando suas lembranças,ficando indequados a sociedade e familia estao acabando com qualquer futuro.
Que a população acorde! nao havia tufoes, maremotos e tsunamis. Nao se matava por um par de tenis usados,o grito nao era ouvido alem das paredes.
Felicidade MUNDO! É o que desejo.

UM NOVO ANO, UMA NOVA MANHÃ, MAS TUDO MOFA...

Mais um ano se passara. Mais uma coisa não se modifica: tudo mofa. O pão mofa, a carne mofa, a casa mofa, o cérebro mofa. Você mofa! Para alguns existe pelo menos a chance de recuperação ou mesmo de adiamento se houver manutenção contínua. Mas no geral tudo mofa. Fato irreversível na existência. Lei da vida.Velho mofa. Por maior que tenha sido a sua manutenção um dia ele mofa. E quando isto acontece tudo dói, tudo o irrita, tudo o faz se sentir com vontade de acabar com qualquer coisa em volta de si.O desprazer de saber que num dia foi capaz de fazer aquilo, mas hoje seja por conta de sua mente ou de seu corpo seja impossível concretizá-lo, torna-o cada dia mais inseguro. A dependência o humilha, o desumaniza. Você regride à situação do cão de estimação, velhinho, que dá mais trabalho do que alegria a aqueles que tomam conta. Uma bosta!
Aristides assim pensava ao abrir seus olhos naquela manhã. O fez lentamente, sem pressa nenhuma, pois, a única coisa que velho tinha em excesso era tempo. Tempo para não fazer absolutamente nada. Mas sem saber porque, tinha um pressentimento que aquela manhã e aquele dia seriam distintos. Era um novo ano. Uma nova manhã que podia sentir que seria bela pelo aroma e pela luminosidade que adentravam pela janela semi-aberta de seu quarto. Uma desobediência que fazia todas as noites depois, que sua filha se retirava de seu quarto e se assegurava que ele estava deitado e dormindo. Onde já se viu o fato de se deixar uma janela aberta ser ocasionador de uma pneumonia. O problema era a idade do pulmão. Quando ele está nas últimas até banho frio dava pneumonia. Ademais, janela fechada trazia mofo. E o que ele menos queria era se sentir mofado.Acordava antes da filha, fechava a janela e assim a mantinha até que a desmiolada saísse para o trabalho, quando então voltava a abrir. A escancarava. Adorava o movimento das cortinas leves, agindo qual sílfides em seu esvoaçar sereno e descompromissado. Que movimento. Que leveza. Que suavidade no contacto com o ar...




Sentiu-se feliz que não havia mijado em sua própria cama. A disfunção lhe dera uma trégua. Bom sinal. Fez o sinal da cruz, tomou forças e lentamente soerguer seu tronco, conseguindo sentar sem a dor habitual que sentia em sua coluna. Outro excelente sinal. Tudo seria diferente naquele dia. Era um novo ano. Uma nova manhã. Uma nova fralda intacta... Sentia isto no interior de si próprio. Podia respirar o fato. Tocá-lo até. Tocou-o. Estava seco. Fora o sonho. Agora tinha a irrevogável certeza que o sonho que tivera naquela madrugada poderia cristalizar-se em realidade. E haviam um idiotas que dizia que velho não sonhava. Velho sonha. Sonha, vegeta e mofa! Três verdades que o acompanham

Estar sentado, era mais uma vitória e lentamente ele com os pés alcançou seus chinelos. Sentiu inicialmente o frio do piso, mas logo a seguir a suavidade da pelúcia que envolvia aquele seu velho companheiro de todas as manhãs. Era a segurança que sempre sentia antes de chegar ao banheiro. Decidiu dar continuidade a seu destino. Era um novo ano. Uma nova manhã. Mas o velho chinelo... Sorriu e seguiu lentamente, mas ciente que aquela caminhada o levaria a um estágio distinto em sua existência. Afinal, era um novo ano. Uma nova manhã. Um novo mijo...O ato de urinar por controle próprio o fez sentir-se novamente dono de si. Balançou lentamente seu membro. Fazia tempo que não o mirava. Como o chinelo, sempre estava lá quando precisava. Sentiu prazer até o último pingo, que não foi o da cueca, pois não a usará naquela noite, nem o fraldão que sua filha teimava que lhe seria útil. Este estava seco. Não dormira nu, da forma que chegara ao mundo e gostaria um dia, se despedir do mesmo. Mas estar nu, agora mesmo dentro de um banheiro que nem janelas tinha, era ao ver de sua filha outra forma de se contrair pneumonia. Ela parecia ter neuroses com pneumonias. Mas não com mofo. Já que era virgem e beata, aos 57 anos de idade. Logo, estava mofada dos cabelos aos pés. Só falava do padre, da igreja, do sermão, das atividades beneficentes, do que a congregação comentara a respeito dos últimos crimes apresentados no Jornal Nacional. Um bando de inúteis, mofados em toda suas mediocridades, que nada faziam, produziam ou geravam. Apenas discutiam coisas que não os levariam a lugar algum. Não haviam acordado para o fato que era um novo ano. Uma nova manhã...De volta ao quarto, arriscou-se a chegar a janela nu como estava e pretendia permanecer. O fez lentamente, como tantos outros prazeres sentira desta mesma forma. A brisa que soprava branda e constante não tardou a encontrar o seu corpo e a sensação tenra de uma vida afora o fez sentir-se mais novo. Ela o pegou em cheio. O atingira no rosto e no peito cada vez mais franzino e destituído de músculos. Era uma brisa nova. Produto de um novo ano. De uma nova manhã. Seria ela capaz de lhe trazer a tão temida por sua filha pneumonia? Acreditava que não. Livrar-lo-ía sim, do mofo que estava tentando tomar conta de si devido aquela reclusão imposta por aquela virgem recalcada ao quarto que conhecia de cor e salteado, mas que não mais conseguia suportar. Odiava-o.Ser velho era uma merda. Ser tratado como tal pior ainda. Mas aquele dia tudo seria diferente. Era um novo ano. Uma nova manhã e ele tivera o sonho. Não um sonho. Ele tivera o sonho. A revelação. Fora um aviso divino. A luz que necessitava para achar o final de seu túnel. Ou melhor daquele quarto que odiava, daquela cama que era sua maior inimiga... Ou melhor sua segunda maior inimiga. Filha... nem mesmo de seu sangue ela o era. Desdemona era filha de sua mulher, produto de um primeiro casamento curto, e de um viuvez longa. Não tinha a sutileza, nem a beleza, nem mesmo o destemor da heroína de Shakespeare. Sempre fora uma tonta, temente a Deus e a pneumonia. Nunca notara o mofo que a recobria. Conhecera-a com 14 anos quando já era uma pateta e nada se podia fazer para retroceder seu processo de imbecilidade mental. Tornara-se sua enteada depois de dois anos de namoro com Iara, e Iara valia todo e qualquer sacrifício. Mesmo o de ter sob seu próprio teto aquela parva. Primeira colocada no ginásio, no cientifico, no vestibular e na faculdade. E tudo isto para que? Para ser uma funcionaria de um banco mofado, a duas quadras de sua própria casa e ter sua carreira limitada a uma mesa com uma flor e dois porta-retratos. Todos igualmente mofados. E era virgem. Logo igualmente mofada.Mofo... como odiava o mofo...Desdemona não namorara, não casara, não constituíra família e agora se achava no direito de culpá-lo pelo fato. Achava que a doença que levou sua mãe à morte ainda muito cedo e aquela outra que os médicos não sabiam diagnosticar, mas que fazia ele permanecer na cama a maior parte do tempo, eram os responsáveis por ela nunca ter tido tempo de procurar por um companheiro. Leda mentira. Ela era feia, chata, magra que nem um vara pau e mofada. Lia apenas a Bíblia e gostava tão somente de igrejas e orações. Da casa para o trabalho. Do trabalho para a igreja. Da igreja para o supermercado. Do supermercado para a casa. Quem poderia se interessar por uma coisa como esta? Talvez o padre. Mas este tinha seus votos a cumprir. Era o primeiro dia do ano. O único dia que Desdemona se dignava a deixá-lo em paz. Não vinha checá-lo pela manhã. Mas o telefonava para saber se tudo estava bem. Entrava cedo no banco para aquelas enfadonhas reuniões de discussão de diretrizes. Ou melhor de como os bancos iriam ganhar mais dinheiro naquele ano, daqueles que conseguiam seu ganha pão honestamente com o suor de seu próprio trabalho. Bancos: uns sangue sugas. Uns parasitas. Uns mofados.Ela ligaria em minutos. E eles não respeitavam sequer o que deveria ser um feriado. Contra senso infernal! O que lhe dava o direito de achar que um velho mofado como ele não poderia passar mal ou mesmo morrer no primeiro dia de um novo ano. De uma nova manhã. Seu ótimo relacionamento com o Senhor? Quem lhe dava o direito de determinar quando ele poderia ou não passar mal ou morrer? O simples fato dela ter aquelas reuniões e estar bem com as ordens do paraíso? Pois, que ela tomasse conhecimento que velhos morrem de Domingo a Domingo. Qualquer dia era dia e o primeiro dia de um novo ano não era exceção. E ele pedia todos os dias a Deus, que se um dia tivesse que ser levado a seus braços, o fosse no primeiro dia de um novo ano, só para aquela santa de pau oco, ter remorso e tomar ciência que toda aquela sua preocupação nos outros 364 dias, onde não haviam as reuniões de diretrizes, fora inútil. Mas para aquele aprendiz de santa, ele teria que estar bem no primeiro dia no primeiro dia de um novo ano, já ela tinha aquelas inoperantes e mofadas reuniões, antes da abertura das portas do banco. Que na verdade não seriam abertas ao público. Mas sim para ele...Olhou para o pulso. Estava fino e sem o seu relógio. O havia deixado na mesinha de cabeceira junto ao copo da dentadura. Olhou para aquela peça fictícia que tentava passar por real, mas que pelo menos o fazia ainda conseguir mastigar alimentos mais leves. Ela se mantinha impávida e mergulhada na água que assumia uma cor estranha. Era degradante, mas pelo menos submersa, não mofaria. Ele já tinha partes suficientes em seu corpo mofadas para ter outra em sua boca.Baixou as vistas e mirou a mais mofada de todas. Seu órgão genital. Afinal foi assim que sua mãe o ensinou a se dirigir a seu membro. Que eufemismo. Pica soava mais real, menos pomposo e mais efetivo. Talvez ela tivesse mofado entre as suas pernas, por ter sido sempre tratado ridiculamente de órgão genital. Ou quem sabe por seu excessivo uso, afinal tivera uma saudável mocidade e Iara nunca negara fogo. Até mesmo pouco antes de fenecer.Lentamente caminhou em direção de volta à sua cama. Apossou-se de seu relógio, assumiu sua dentadura, botou as calças e calçou suas antigas botas. Foi quando teve aquela dúvida. Não seria mais fácil se calçar as calças e se botar as botas? A língua portuguesa era mesmo deveras complicada. Nunca a entendera. Por isto estava repleta de acentos e definitivamente mofava. Como tudo naquele pais de merda que não tratava condignamente aposentados, como ele. Mesmo no alvorecer de um novo ano, de uma nova manhã...Trabalhara, defendera com bravura sua bandeira em terras italianas, fora condecorado mas nunca recebera uma pensão condizente com o suor que deixara, na escola, nos campos de batalha e mesmo depois na chefatura de policia. Ganhara aquele relógio de ouro, com uma gravação a fogo que todo dia tocava sua pele, escrita por seus subalternos por ter sido, segundo eles próprios, sempre um exemplo de integridade, honestidade e destemor. E o que isto lhe trouxera? O que aquela honorabilidade o levara? Ao mofo. Ninguém se lembrava mais dele, ninguém o visitava. Enquanto isto, aqueles que conhecera tão bem, que nunca foram brindados com relógios de ouro, mas roubaram muitos dos mesmos durante as suas pouco honestas vigências profissionais, hoje gozavam um final melhor, com muito dinheiro e a garantia que o mofo nunca os iria atingir. Mofo não atinge ricoCaminhou lentamente, quase que se arrastando até o armário onde não teve dúvidas de pegar aquela camisa que Iara lhe presenteara, no dia de sua aposentadoria. Dois meses antes de fenecer. Que para ele era de muito maior valor do que o relógio de ouro que cada dia se fazia se sentir mais pesado em seu pulso. Colocou a gravata. Não tinha certeza se ainda saberia como dar o nó na mesma. Ficou feliz que sua ecmnésia não o havia feito esquecer. Existiam realmente coisas que seu pai lhe dissera que um homem nunca esquece. Andar de bicicleta e dar um nó em uma gravata eram duas delas. A terceira não tinha tanta certeza: o de ter sempre orgulho de si próprio. Talvez seu pai assim o pensasse por ter morrido cedo, em um desastre aéreo, antes de ter sido atacado pelo mofo. Após colocar o velho paletó de tantas fainas, abaixou-se lentamente e com muito cuidado para não quebrar ao meio. Naquela caixa de sapato que mantinha escondida abaixo de outros sapatos que não mais usava, apossou-se de sua velha amiga: a Ritinha. A velha quarenta e cinco que como Iara nunca falhara, era uma das únicas coisas que possuía que não estava mofada. Trabalhara muito, como seu órgão genital, mas na realidade fora mais bem cuidada por ele. Nunca tivera uma gonorréia. O órgão, várias. Por isto mofou. Voltou a encarar Ritinha. Bela. Sentiu prazer em empunhá-la. Ela mandara vários de volta para o lugar de onde nunca deveriam ter nascido. Orgulhava-se do fato. Não se deu ao luxo de colocar sua cartucheira. Ela era também uma velha amiga e entenderia o desconforto que aquilo causaria em seu ombro. Apenas deixou Ritinha assentar-se no fundo do bolso de seu paletó. Para manter o mesmo simétrismo em seu corpo, colocou o não mais usado cinzeiro, - presente de Iara - no outro bolso. O peso de ambos era quase idêntico. Trabalho perfeito. Ele ainda não esquecera de seus macetes.Iara nunca mofara, pois era eternamente viva e jovem em espírito. Lhe presenteara com aquele cinzeiro, mesmo sendo contra seu vicio, que hoje fazia apenas um de seus pulmões funcionarem. Quis o destino que ela fosse antes, com um câncer no pulmão, sendo abstêmia, vegetariana e sem nunca ter tido vontade sequer de colocar um cigarro em seus lábios. Crueldades daquele que sua parva filha tanto respeitava e idolatrava. Muitos anos haviam se passado e iara nunca mais teve o ensejo de viver um novo ano, uma nova manhã. Olhou-se no espelho. Não reconheceu-se. De há muito deixara de lado o hábito de olhar-se. Estava realmente mofado. Não era apenas impressão, ou coisa de velho bobo que não tinha nada para fazer, como a parva costumava dizer. Uma mofada bíblica...Consultou o de ouro. As portas do banco estariam fechadas, mas em vinte minutos que ele calculava ser o tempo necessário que levaria para vencer aquelas duas quadras, ele estaria lá. Acenaria para sua filha e já imaginava o torpor de sua expressão em imaginar como ele saíra da cama. Imediatamente faria o guarda o deixar entrar. Afinal mesmo em um novo ano em uma nova manhã, a rua era uma geradora de pneumonias. O sonho fora perfeito.Não saía fazia muito tempo. Muito tempo era maneira de dizer. Eram anos. Quase uma década. Outrossim, distâncias não mudam nem mofam... Outrossim, o que está a sua volta, sim...Como a si próprio, o velho Antônio da portaria não o reconheceu. Melhor assim. Seria uma inchação no saco escrotal ficar dando explicações de coisas que não tinham a menor explicação. Ele tinha uma vida a viver e Antônio, como toda aquela portaria de cara nova, estava mofado. E quase cego Afora, sentiu o calor que tanto sentia falta. Como era bom suar. Evitava o mofo. Olhou a seu redor, lentamente. Não conseguiu reconhecer aquela rua que fora durante quase toda a sua existência, parte de seu dia a dia. Havia uma nova farmácia na esquina e tinham acabado com a sorveteria do Lopes. Porque aquela parva não lhe avisara? Não lhe trazia sorvetes porque dizia que lhe poderiam causar pneumonia, diarréia e outras invenções de sua pervertida mente bíblica. Se tivesse dito que a sorveteria do Lopes fechara, ele não teria sofrido tantos anos com a ânsia de poder saboreá-los. Pérfida criatura. O mofo já lhe atingira realmente o cérebro. Lembrou-se de quantas vezes de mãos dadas por ali passeou com Iara. Sentiu seus olhos úmidos. Em pouco se encheriam de lágrimas. Conteve-se. Estava mofado mas não derretido. Empertigou-se e seguiu a direção que achava ser a do seu banco. Caminhou lentamente, desviando-se das bostas dos cachorros, dos buracos no pavimento e dos pára-choques dos carros estacionados indevidamente na calçada. O Rio de Janeiro, realmente não mudara absolutamente nada em certos detalhes. Neste ponto não mofara. Conseguiu atravessar a primeira rua. Teve o cuidado de dar alguns segundos para si, depois que o sinal abriu. Apenas por garantia. Estava certo. Duas viaturas haviam avançado o sinal. Um taxi e um esporte conversível que não conseguira reconhecer o modelo ou sequer a marca. Devia ser importado. Rico sempre adorou avançar o sinal. Nas ruas e em seus negócios. Rico era a única coisa que não mofava no Brasil. Estavam ilesos ao mofo e as leis. As desrespeitavam, pois, a eles não se aplicavam, mesmo em um novo ano e em uma nova manhã.

No segundo quarteirão descobriu que a casa Mattos havia sido também extirpada em sua existência. Talvez tivesse mofado, afinal estava cheia de livros e papéis. Coisas que perecem com extrema facilidade. Quando então, quase foi alcançado por dois meninos em alta velocidade. Voavam sobre pranchas de rodas. Nunca as tinha visto. Não eram os velhos patins. Eram pranchas de jacaré minimizadas e com rodas. Talvez os patins tivessem igualmente mofado. Novas lojas apareceram à sua frente. Não as reconhecia. Todo o velho comércio de Ipanema desaparecera. Era outro mundo. Outra Ipanema. Outra vida. Onde estariam seus antigos donos? Provavelmente mofados em seus quartos a espera de partir desta para uma vida melhor. Doce ilusão...Lembrou-se de Iara. Ela sempre quis um apartamento de frente. Se a tivesse ouvido, teria acompanhado da janela a evolução pelo menos de sua rua. De seu único contato com o mundo afora, via apenas as áreas de serviço dos apartamentos de um prédio vizinho. Conhecia todas as empregadas. Elas riam ao vê-lo passear nu pelo quarto.Divisou a entrada do banco. Mudara. Era agora de vidro e mais moderna. Tinha até um individuo uniformizado e armado por trás dos mesmos. Segurança. Sabia que a cidade ficara ainda mais violenta. Via televisão de vez em quando. Adorava saber das desgraças. Elas o faziam sentir-se menos infeliz. Onde se mantinha cativo, tinha segurança. Mofava mas sobrevivia. Fez um sinal para o guarda contatar-se com sua filha. O mesmo tinha as mesmas características de um símio. Físicas e mentais. Custou a entender. Mas um pouco e ele teria realmente sido atacado pela pneumonia. Mas sem o auxilio de uma banana ele finalmente entendeu. Sua filha teve a parte inferior de suas mandíbulas insustentáveis. Deixo-as pendentes. Mas pelo menos teve o reflexo de ordenar o guarda que o deixasse entrar.Penetrou no recinto. Recinto... viatura... individuo... Meu Deus, sentia-se como em seus tempos na décima terceira da Nossa Senhora de Copacabana. Que deveria estar igualmente mofada, ou demolida.Quando entrou a geringonça apitou. Haviam criado detectores de metal para as entradas dos bancos. Que modernidade. O guarda se aproximou dele. Tinha a mesma expressão de sua filha: parva- O senhor trás algum metal? Chaves? Moedas?Evidente que sim, senão aquela porra não teria apitado.- Um revólver – respondeu cinicamente.O individuo arregalou os olhos. Faltavam-lhe vários dentes em ambas as arcadas e um considerável volume de massa cefálica entre suas orelhas. Não tinha mais dúvidas. Era o par perfeito para sua filha. Dois mofados. Um macaco e uma banana! Mofados não, pútridos. Talvez fornicassem no final do expediente. Fez uma cara de velho bobo e sapecou:- Estou brincando. São meus joelhos. Restaurados em metal. Não dá para retirá-los, o senhor há de convir...Ele como todo bom parvo acreditou. Afinal o que um velho murcho e mofado estaria fazendo armado? Sorriu e o convidou a entrar. Pobre idiota. Era mais que um símio. Era um símio retardado.Reconheceu sua filha em uma das salas de vidro da esquerda. Tinha dois elementos de origem árabes à sua frente. Provavelmente estava extorquindo os últimos centavos de ambos, com os juros indecentes que aquele banco cheio de frescura deveria cobrar. Ela rezava a noite e extorquia durante o dia.Todos os funcionários ali presentes eram mais jovens do que ele e tranquilamente o poderiam render. Mas a vida lhe ensinara que todos os poderes foram obtidos pela força. A fraqueza e a covardia, incitam a opressão e o despotismo. Ninguém deu bola para ele. Porque haveriam de dar? Era um velho mofado? Só os coveiros lucravam com pessoas como ele. Todos mais pareciam interessados em seus tarefas, suas máquinas que usavam sem o menor constrangimento. Seria mais fácil do que no sonho. E afinal era um novo ano, uma nova manhã...Sentiu que o guarda deu as costas para ele. Sua filha levantou-se. Ambos nunca iriam pressentir qualquer perigo. Era um parvo, com cérebro de mico retardado e que nunca deveria ter tido a oportunidade de empunhar uma arma consigo. E uma banana podre que só pensava na Bíblia.Em um movimento ágil apossou-se da arma do vigilante e deu um tiro para cima. Com a outra, trouxe Ritinha para fora do bolso de seu paletó. Todos os olharam. Inclusive sua filha que não parecia acreditar no que seus olhos lhe diziam. Agora é que aquela sua mandíbula inferior não voltaria mais para o seu lugar.- Bom dia macacada!Sem exceção todos os ali presentes o olharam com estupor, mesmo sendo um novo dia, de um novo ano, de uma nova manhã.- Todos no chão. De bruços. Isto é uma assalto seus mofados!Obediência geral e irrestrita.A única que desobedeceu a principio foi sua própria filha. Ela estava branca qual cera. Mas logo deitou-se igualmente ao solo, pois, tinha convicção que nenhum homem esquece de como portar uma arma de fogo. Seu pai muito menos. E ele agora tinha duas em suas mãos.
Renato Gameiro
































































































































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