segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nem tudo está perdido...

Imagine uma corda de náilon fina. Se você esticá-la, vai emitir um som. Caso ponha muita força, ela arrebenta. Agora, reflita sobre a sua rotina. Há sempre desafios a vencer — em casa, na escola, no trabalho. Só que às vezes eles parecem insuperáveis. Quando isso acontece, instala-se o stress, ou seja, a corda se quebra. E o lado mais fraco — adivinhe — é você. A resposta do organismo ao desgaste físico e emocional assume formas tão diferentes quanto cansaço, dificuldade de concentração, irritabilidade, dor de cabeça e... vontade de comer. Para piorar, essa compulsão conta com a cumplicidade de hormônios que estimulam a fome e ajudam a armazenar a gordura. A vítima, claro, é seu corpinho, que passa a não caber mais naquele jeans justinho. Calma, que isso tem jeito. Só precisa entender o que acontece com o seu organismo e saber como agir para não perder o controle sobre a comida. As várias caras do mal Embora tenha uma conotação negativa, o stress é um estímulo importante, que pode dar o impulso necessário para você ir adiante nos seus projetos de vida e, assim, atingir seus objetivos”, diz o psiquiatra e médico ortomolecular José Antonio Pierrotti, do Rio de Janeiro (RJ). O problema é quando ele atinge níveis tão elevados que, além de comprometer sua rotina, provoca também ganho de peso. Para entender melhor como isso acontece, acompanhe o passo-a-passo do stress e seus efeitos sobre o organismo. Alerta: em situações de tensão, a glândula suprarrenal produz os hormônios adrenalina e cortisol, que preparam o corpo para situações de perigo. Esse é o chamado mecanismo de fugir ou lutar que ajuda o homem a sobreviver, desde os tempos da caverna. Só que o cortisol, em altas doses, estimula o apetite. É como se o corpo pedisse um alimento calórico, um doce, por exemplo, capaz de dar energia instantânea. Para piorar, o cortisol alia-se à insulina. Juntos, eles estimulam uma enzima responsável pelo depósito de gorduras no abdômen. Resistência: o sistema de defesa do organismo mobiliza grande quantidade de cortisona, outro hormônio liberado em situações de stress e que, comprovadamente, está associado ao ganho de peso, conforme estudo realizado pela Universidade Göteborg, na Suécia. Nesse caso, você pode engordar até mesmo com a boca fechada! Exaustão: entram em ação os radicais livres, moléculas de oxigênio responsáveis pela degeneração das células, que provocam doenças e aceleram o processo de envelhecimento. Nessa fase, seu organismo absorve toxinas e seu intestino deixa de funcionar com regularidade. Resultado: o ponteiro da balança sobe. Falência: o bombardeio hormonal faz com que o organismo perca a homeostase ou equilíbrio físico e psíquico. Nessa fase, ocorrem os picos de ansiedade que levam você a comer além da conta. Tensão sob controle Já que não dá para eliminar as preocupações, aprenda a administrá-las. Quem dá as pistas é Dirce Navas Perissinotti, psicóloga especializada em stress e biofeedback do Hospital das Clínicas, em São Paulo (SP). Estabeleça metas viáveis: Se você sabe de antemão que no trabalho não vai conseguir cumprir seus prazos, seja franca com seu chefe e tente negociar novas datas. Deixe de lado a mania de perfeição: Você está atrasada para a reunião no escritório, mas quer caprichar no almoço? Prepare algo simples em vez de ficar presa na cozinha e com o olho no relógio. Busque satisfação em outras coisas que não a comida: Pode ser um hobby, um passeio diferente, uma nova atividade física. Há tantas coisas boas na vida... Pare de seguir um padrão de beleza incompatível com o seu tipo físico: Você não precisa ser magra como a Gisele Bündchen para ser atraente. Lembre-se: sempre dá para perder alguns quilos e elevar a autoestima. Emagreça aos poucos: Achar que dá para eliminar as gorduras em tempo recorde para entrar naquele lindo vestido de festa só vai aumentar seu sentimento de culpa e a sensação de fracasso. Se, ao contrário, conseguir afinar a silhueta num prazo razoável, vai se sentir mais confortável e menos em dívida com você mesma.

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